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Contecc traz o tema gestão de tecnologias e seu impacto no cotidiano das Engenharias


diretor de Ciência, Tecnologia e Inovações da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE-PR), eng. aeron. Mauricio Pazini Br. Créditos: Arquivo Confea

O diretor de Ciência, Tecnologia e Inovações da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE-PR), eng. aeron. Mauricio Pazini Brandão, palestrou no dia 0 de outubro, durante a programação da 77ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia e trouxe o tema gestão de tecnologias e seu impacto no cotidiano das Engenharias. O encontro foi mediado pelo conselheiro federal eng. eletric. Genilson Pavão Almeida. 

A tecnologia é uma ferramenta intrinsecamente ligada à nossa sociedade e que impacta diretamente no cotidiano das engenharias. Nesta palestra, Maurício Pazini aborda os conceitos de empreendedorismo, economia 4.0, inovação: seus diferenciais e seus impactos, além de apresentar o programa Centelha, a evolução da educação e a formação profissional. 

A transformação digital e a evolução da tecnologia estão impactando positivamente todos os setores da economia, inclusive o da engenharia, principalmente no que diz respeito à estratégia para produzir mais, com mais qualidade, menos gastos e de forma mais ágil e assertiva. Para Pazini, essa transformação abre espaço para o empreendedorismo. “O empreendedorismo é qualquer ação que possa ser feita para amadurecer uma dada tecnologia, transformá-la em inovação, particularmente, fazê-la escapar ao vale da morte e virar um negócio. A economia 4.0 é a união das tecnologias disruptivas, que mudaram os negócios, o mercado de trabalho e a própria sociedade”.

E falar de empreendedorismo e economia 4.0 implica também falar em inovação, que Pazini classifica como a criação de um novo produto, novo processo, novo serviço ou uma nova estrutura organizacional colocados à disposição da sociedade. “O novo se distingue do velho através de diferenciais que resultam de novas formas de se fazer as mesmas coisas ou de fazer melhor as mesmas coisas com melhores indicadores. Quanto maior a quantidade e a qualidade dos diferenciais, mais disruptiva é uma inovação”. 


Pazini cita sete características da inovação disruptiva: 1. Resulta de uma ideia maluca; 2. Gera ceticismo quando anunciada; 3. O mercado não é protagonista; 4. Tecnologia dominante torna-se obsoleta; 5. Pode quebrar uma “velha ordem”; 6. Pode estabelecer novos padrões e 7. Pode gerar novos problemas. “A vantagem desse tipo de inovação é a possibilidade de escolher um novo caminho, de algo que jamais antes lhe foi oferecido. Mas para que as inovações venham a acontecer, são necessárias parcerias estratégicas e trazer o máximo de riqueza para o Brasil, promovendo a decolagem econômica. Roberto de Oliveira Campos (político brasileiro) dizia que a riqueza nova só brota da natureza, da imaginação ou da inovação”. 

E falando de inovação, durante a palestra foi citado o Projeto Centelha, que busca ideias com grande potencial de se tornarem um negócio de sucesso, e que desenvolvam produtos, processos ou serviços inovadores, que contribuam para o desenvolvimento da economia nacional. “O Projeto reconhece a inovação como grande oportunidade para o fortalecimento do setor de tecnologia e inovação do país. É preciso enfatizar o apoio do Estado ao desenvolvimento de inovações disruptivas que possam decolar no país, criar marcas globais e gerar trabalho, empregos, impostos e riquezas para a sociedade brasileira”, finalizou Pazini. 

Reportagem: Marice Rocha (Crea-AM)
Edição: Fernanda Pimentel (Confea) Revisão: Lidiane Barbosa (Confea)
Equipe de Comunicação da 77ª Soea
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