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Fiscalização conjunta, agendas parlamentares, ensino a distância pautam reunião do CREASUL em Porto Alegre
Conectados e preocupados com a qualidade da formação dos cursos afetos ao Sistema. Créditos: Arquivo CREA-RS
Várias proposituras do Creas da Região Sul foram temas discutidos durante a 2ª Reunião Ordinária do CreaSul nesta quarta-feira (05), na sede do CREA-RS, em Porto Alegre. A reunião contou com a presença da anfitriã, Eng. Ambiental Nanci Walter, presidente do CREA-RS; e dos presidentes Eng. Civ. e Seg. Trab. Carlos Alberto Kita Xavier, CREA-SC; e Eng. Civ. Ricardo Rocha de Oliveira, CREA-PR.
Também participaram, presencialmente, o 1º vice-presidente do CREA-RS, Eng. Civ. João Luis Collares; o 2º vice-presidente do CREA-SC, Eng. Agrim. Valdir Pedro Schneider, os representantes das áreas de Fiscalização dos três Creas, além do Jurídico do Conselho gaúcho. Os integrantes da diretoria do CREA-RS participaram remotamente.
À tarde, parte do tempo foi dedicada a discutir a proposta do CreaSul de instituição de exame de suficiência unificado do Sistema Confea/Crea e Mútua por meio da realização de uma avaliação anual, instituído por Lei Federal.
Por meio deste os bacharéis de Engenharia, Agronomia, Geologia e Geociências graduados no país, mediante aprovação no exame, obterão seu registro no Sistema.
Ao longo da discussão os líderes deliberaram sobre suas considerações perante a proposta de modo a adequá-la e ajustá-la para as futuras reuniões do grupo, com o objetivo de alinhar a pauta indo de encontro ao manifesto aprovado na última sexta-feira (31) em Sessão Plenária realizada pelo Confea que será encaminhado ao Ministério da Educação (MEC).
A presidente do CREA-RS, Eng. Ambiental Nanci Walter, pontuou durante a conversa que é importante definir um ponto de partida na proposta para melhor redigir e apresentar o documento, ressaltando ainda o destaque que a regulamentação de cursos da modalidade EAD (ensino a distância) deve ter para garantir a qualidade de ensino nas universidades e o alinhamento da educação ofertada nas instituições sobre as profissões abarcadas pelo Conselho.
“O CREA-RS dá habilitação profissional e o MEC tem o papel dele. Nós somos cobrados diariamente de ficarmos passivos, e precisamos fazer algo. Estamos propondo esse exame de suficiência e avançaremos nas discussões sempre em conformidade com o Confea, que solicitou, na semana passada, ao Ministério da Educação, suspensão de autorização de cursos. Estamos conectados e preocupados com a qualidade da formação dos cursos afetos ao Sistema e queremos propor ações práticas para mudança desse cenário”, explicou.
Conectados e preocupados com a qualidade da formação dos cursos afetos ao Sistema, os presidentes propõem ações práticas para mudança desse cenário. Para eles, é necessário buscar mecanismos de parceria com os órgãos competentes para que a proposta seja viabilizada em prol do ensino das profissões do Sistema Confea/Crea.
