Notícia
Lei Geral de Proteção de Dados é abordado em palestra
Advogado e mestre em ciência da computação Regis Bronzatti. Créditos: Arquivo CREA-RS
Ainda durante o 2º Workshop para agentes da fiscalização e funcionários administrativos das inspetorias do CREA-RS, os convidados assistiram a palestra do advogado e mestre em ciência da computação Regis Bronzatti acerca dos desafios da LGPD (Lei Geral De Proteção De Dados). Ao longo da apresentação, Regis expôs aos convidados uma série de situações práticas onde há o fornecimento de dados pessoais, muitas vezes sem conhecimento de seu real uso.
Através de uma série de analogias e alguns vídeos de exemplo, o advogado explicou ao público a importância de estar atento a essas mudanças e a exposição de dados na internet, que podem acabar não só afetando a vida pessoal, mas também a profissional, trazendo para a realidade do CREA-RS. “É entender as nossas relações não apenas internas, mas também com o exterior, uma proteção de rede para que todo um organismo venha a se proteger", ressaltou o advogado.
Buscando o entendimento dos agentes e funcionários presentes, o palestrante explicou como de fato funciona a Lei e quais são os seus objetivos atualmente, afinal no Brasil essa é uma lei relativamente nova, aprovada apenas em 2018, e pouco divulgada perante a enormidade de casos de roubo e perda de dados.
No âmbito do Conselho é importante o zelo pelas informações cedidas em todos os setores, pois são estes que podem ter seu uso indevido em situações como que podem gerar discriminação e segregação através de dados sensíveis roubados - aqueles do âmbito pessoal, que dizem respeito a origem étnica, religião, opiniões políticas, entre outras.
Por fim, o advogado orientou os ouvintes quanto a técnicas de Engenharia Social, um método de persuasão utilizado para ter acesso a informações confidenciais e dados sigilosos, buscando obter informações confidenciais e sistemas restritos a usuários autorizados.
“Segurança é hábito no mundo físico, fechamos portas e colocamos alarmes, a partir do momento em que trazemos nossa vida para o virtual, os mesmos hábitos devem seguir” finalizou o advogado e mestre em ciência da computação.
