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Formação por competências e atribuições pautaram a visita da UFSM no CREA-RS


Os desafios de implantação da diversidade de formação da engenharia. Créditos: Arquivo CREA-RS

A presidente do CREA-RS, Eng. Amb. Nanci Walter, e a gerente do Núcleo de Apoio às Instituições de Ensino, Eng. Agr. Elisabete Gabrielli, recepcionaram a comitiva do Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), liderada pelo diretor do CT, Eng. Eletric.  Tiago Marchesan e composta por 12 coordenadores de curso.

A iniciativa partiu de quem conhece o Sistema e a própria universidade, a ex-professora da UFSM Eng. Eletric. Nilza Zampieri, que até dezembro de 2022 era a 2ª vice-presidente do CREA-RS, além de ter sido conselheira federal. “Este sempre foi o meu objetivo porque entendo que deva existir um equilíbrio entre quem forma e quem concede as atribuições. Quem sai ganhando é o aluno e a sociedade, que vai ter um responsável técnico de qualidade, garantindo a segurança”, ressalta.

Diálogo CREA e universidades

Esta aproximação visa maior discussão entre as instituições, com relação às Diretrizes Curriculares Nacionais, e o CREA-RS que tem o papel de conceder as atribuições conforme o currículo do profissional apresentado no momento do registro e sua formação.

Ainda de manhã, os professores participaram da reunião da Comissão de Educação e Atribuição Profissional (Ceap). Na pauta, atribuição e qualidade da formação do profissional egresso das universidades para o mercado de trabalho.

Na ocasião, os representantes da Ceap puderam esclarecer aos coordenadores de curso da UFSM que as atribuições são aprovados conforme a análise do material pedagógico. Ressaltaram que, embora não exista uma unificação de pensamento nas universidades, é importante encontrar um equilíbrio entre o CREA-RS e as universidades, oferecendo o melhor para o profissional, que deseja entrar o mais rápido possível no mercado de trabalho.

Na parte da tarde, os professores da UFSM participaram das reuniões de Câmara. Aqui a Eng. Elétr.

De acordo com o Eng. Agr. Juarez Morbini, coordenador da Ceap, a atualização do material pedagógico nas universidades é fundamental para que a análise da atribuição seja favorável. “No entanto, na análise dos processos que chegam a nós, muitas vezes, a atribuição é negada porque a instituição de ensino não fez o devido ajuste na formação”, revela.

“Temos 320 títulos profissionais. Como encontrar um equilíbrio entre estes títulos e a formação?”, questionou.

Câmara de Engenharia Mecânica e Metalúrgica

Gerente do Núcleo de Apoio às Instituições de Ensino (Naie), a Eng. Agr. Elisabete Gabrielli falou da importância desta aproximação, pois a qualidade profissional também é uma preocupação das Câmaras Especializadas. “O CREA-RS deseja fazer parte desta construção de mudanças curriculares e extensão curricular. A transversalidade é importante, mas como efetivá-la na formação profissional?”

O diretor do CT, Eng. Eletric. Tiago Marchesan, fez uma apresentação sobre os 17 cursos de Engenharia da universidade, que procura uma evolução constante, buscando a qualidade do profissional que sai da graduação. “Os cursos são mais dinâmicos e práticos, fornecendo ao aluno uma metodologia de ensino ativa, voltada em projetar soluções para problemas reais desde o primeiro ano de graduação, com o objetivo de evitar o abandono do curso. Construímos um currículo mais integrado, após um mapeamento do mercado, com a consolidação das competências e adaptação conceitual. A formação por competência, prevista nas novas DCNs, surge como solução para diminuir o índice de abstenção”, apontou, afirmando que o objetivo para o encontro é procurar auxiliar o CREA nas atribuições profissionais.

Também esteve em pauta o desafio da curricularização da extensão. “Ainda estamos enfrentando. O ideal é que todos os cursos tivessem projetos”, afirmou o diretor do CT.

Na parte da tarde, os professores participaram das reuniões das Câmaras Especializadas, como na Câmara de Engenharia Elétrica, com a presença da Eng. Eletr. Nilza Zampieri; e Engenharia Mecânica e Metalúrgica, com os professores Eng. Civil Marco Antonio Silva, representando o curso de Engenharia Acústica, e o Eng. Prod. Mario Fernando Mello, coordenador do curso de Engenharia de Produção.

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