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Engenheiros de alimentos discutem segurança alimentar


O papel dos profissionais vinculados ao Sistema Confea/Crea. Créditos: Fotos: Studio Feijão e Lentilha e Marck Castro/Confea

A segurança alimentar é definida como o acesso físico, social e econômico permanente a alimentos seguros, nutritivos e em quantidade suficiente para satisfazer necessidades nutricionais e preferências alimentares da população. O papel dos profissionais vinculados ao Sistema Confea/Crea neste sentido foi a temática principal das palestras realizadas por três engenheiros de alimentos na tarde desta quinta-feira (10/8), no Auditório Entrevero, durante a 78ª Soea.

O engenheiro de alimentos Rodrigo Petrus abordou o sistema de classificação de alimentos, diferenciando os in natura e minimamente processados dos processados e ultraprocessados. O professor fez uma leitura crítica da definição dos últimos, que, segundo ele, não são os que passam por inúmeros processos, mas por inúmeras operações. “O processamento de alimentos não é vilão para a Engenharia Alimentar, uma vez que devemos lembrar que já impactou positivamente a humanidade e não precisa ser vilanizada”, ponderou.

Na segunda palestra da tarde, a engenheira de alimentos Larissa Morais Ribeiro da Silva, professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), apresentou os perigos da contaminação de alimentos e suas consequências, assim como o importante papel dos engenheiros de alimentos para evitar este tipo de situação. “Contaminação por microplásticos, contaminação de alimentos enlatados e contaminação biológica são alguns exemplos de problemas evitados se há a atuação de engenheiros de alimentos”, avaliou. Em primeiro lugar, entre alimentos alvo de contaminação, está a água. “A contaminação tem efeitos catastróficos para quem é contaminado, para a saúde pública e para a indústria também. Por isso, o engenheiro de alimentos é fundamental”, afirmou.

Engenheira de alimentos Larissa Morais Ribeiro da Silva

A tarde de debates foi encerrada com a engenheira de alimentos Adriana Pavesi Arisseto Bragotto, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que, além de definir os contaminantes, abordou metodologias, como a avaliação e gerenciamento do risco, que podem ser utilizadas por engenheiros de alimentos para assegurar a qualidade da alimentação. “Sempre precisamos aplicar as melhores práticas, descritas no Código de Práticas, para minimizar ou zerar o índice de contaminação”.

Engenheira de alimentos Adriana Pavesi Arisseto Bragotto

Ao final, os participantes puderam fazer perguntas, que foram moderadas pela conselheira federal, eng. agr. Andréa Brondani da Rocha.

Érica Jeffery (Crea-GO)
Edição: Julianna Curado (Confea)
Equipe de Comunicação da 78ª Soea

 

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