Créditos: Arquivo CREA-RS

quarta, 09 de dezembro de 2020

Pauta extensa e ampla participação dos representantes das Zonais, ocorreu na sexta (04) a reunião da Coordenadoria das Inspetorias, sob o comando do Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho Marcos Antônio Kercher.

O coordenador abriu o encontro fazendo alguns agradecimentos. “Queria agradecer a todos pelo auxílio e união que tivemos durante este 2020, conselheiros, equipe e aos incansáveis inspetores, assim como a todos os profissionais que nos auxiliam. Sabemos que foi um ano conturbado e ainda está sendo, mas nós não medimos esforços, principalmente naquelas inspetorias nas quais tivemos mais dificuldades”, destacou.

Falou ainda sobre o período de recesso e férias e o esforço da equipe em manter as Inspetorias em funcionamento, mesmo com o trabalho remoto, porque os profissionais continuam com suas atividades. “A Engenharia Civil, por exemplo, não para nunca, da mesma forma tantas outras que são fundamentais”, afirmou.

Sobre o próximo ano, o Eng. Marcos disse que não há formato definido ainda - remoto ou presencial -, mas que há uma preocupação extrema em relação à Pandemia Covid-19. “Não sabemos como será em janeiro e fevereiro e talvez só conseguiremos regularizar algumas situações após a vacinação”, disse.

Em seguida, a Eng. Química Damaris Kirsch Pinheiro, conselheira da Câmara de Engenharia Química, também agradeceu aos colegas pelo ano e por seus dois mandatos. “Minha participação termina em dezembro, quero agradecer a todos. Estou me afastando por ter fechado os dois últimos mandatos. Agradeço o auxílio, foi um trabalho muito bom, um prazer grande e continuo sempre à disposição”, concluiu.

O Eng. Oper. Mec. Carlos Roberto Santos da Silveira, coordenador da Comissão Eleitoral das Inspetorias, falou sobre o processo. “Apesar dos problemas iniciais, a Comissão, em conjunto com a T.I do CREA-RS, conseguiu contornar as dificuldades e fazer uma eleição eficiente. Sobre o pleito em definitivo, cada um tem sua avaliação. Mas vimos que, no geral, foi muito bom”, afirmou.

Aproveitou ainda para apresentar os indicadores das eleições. “No Rio Grande do Sul, havia 40.996 profissionais aptos a votarem. Já como votantes, foram 2.322 nas eleições da diretoria das Inspetorias, o que representa pouco menos de 6% do total”, detalhou. Para o coordenador, este é um percentual muito baixo, visto que as eleições foram realizadas pela internet com horário ininterrupto. Alguns dos motivos, para ele, podem ter sido a grande quantidade de chapas únicas, ou seja, sem disputa. Entretanto, o Engenheiro acredita que é preciso ter mais participação. Por fim, o Eng. Carlos destacou o ótimo trabalho da equipe, agradeceu especialmente a funcionária Andrea Fagundes da Costa, da Coordenadoria das Inspetorias pelo apoio, finalizando o trabalho da Comissão.

O Eng. Marcos também saudou o trabalho da Comissão Eleitoral, que conseguiu contornar os problemas iniciais das eleições, cumprindo com seus objetivos. “Tudo é um aprendizado e o importante é que foi eleita a diretoria de todas as Inspetorias e o preenchimento de várias comissões das multimodais e especializadas”, disse. Avaliou como positivo o grande número de candidaturas, superior ao das últimas duas eleições.

“Precisamos trazer o profissional para dentro do sistema. Além disso, vou levar para discussão com a nossa conselheira federal, Eng. Agrônoma Andrea Brondani da Rocha, as cartas de São Borja e Tramandaí, que sugere a alteração de dois para três anos os mandatos dos inspetores”, contou.

Dando seguimento, os participantes aprovaram a ata 276 da pauta, que se refere à implantação do cartão corporativo nas inspetorias, que será reativado a partir de janeiro de 2021. 

O tema foi apresentado pela chefe de Núcleo de Contabilidade Elisabete Preste, que explicou que a mudança foi necessária para fins de adequação à legislação.

Segundo Elisabete, a utilização do cartão facilitará o trabalho dos colegas das inspetorias na parte da prestação de conta, por exemplo.

A chefe do Núcleo de Contabilidade também explicou que o cartão está vinculado à pessoa responsável, independentemente de onde ela está, seja em trabalho presencial ou remoto. Quando o suprido sai de férias, por exemplo, é designado outra pessoa e outro cartão para este período. A solicitação deste cartão novo é feito via portaria. Segundo o Coordenador Marcos, essa é uma melhoria excepcional. “Quem vive a inspetoria sabe que o deslocamento só para assinar um cheque é custoso. O cartão hoje é essencial. Vai favorecer muito”, afirmou.

Também presente, o 1° vice-presidente no exercício da Presidência, Eng. Agrônomo Paulo Rigatto, falou um pouco sobre a sua gestão à frente do CREA-RS em 2020. “Um ano em que tivemos muitas dificuldades, estão fechando 2020 vivos. Houve uma queda no faturamento, mas conseguimos suprir essa redução graças ao esforço e algum desgaste de cada um, mas concluo que tomamos as medidas que tínhamos que tomar com responsabilidade fiscal”, disse o engenheiro que também agradeceu pela compreensão de todos ao longo de seu mandato.

Rigatto disse que, apesar deste lado positivo de redução de gastos - principalmente devido às economias com diárias e deslocamento, o lado negativo da distância e da perda das relações presenciais é grande. “A diminuição do contato e da relação foi muito cara também. Eu tinha esperança de fazer a próxima plenária (10/12) de forma presencial, mas o município de Porto Alegre está praticamente em lockdown. Ficarei conhecido como o presidente que nunca fez uma Plenária presencial ou fez uma, mas a gente só obedeceu e acompanhou as ordens”, ressaltou.

Sobre as eleições da Mútua, previstas para ocorrer na última Plenária do ano, o Eng. Rigatto afirmou que o CREA-RS está tratando da questão juridicamente. “As eleições deveriam ocorrer de forma presencial, o que é impossível neste momento”, lamentou. Além disso, ele disse que a Presidência está fazendo uma transição saudável. “Tivemos uma interação muito profícua com a Eng. Ambiental Nanci Walter, presidente eleita. Quero defender um CREA-RS mais unido, proativo, diminuir as inconsistências. Nós, enquanto classe profissional, precisamos de mais complacência e união, e eu vou lutar para que a gente siga tendo essa relação no conselho”, afirmou. Por fim, Rigatto agradeceu a todos novamente e desejou que, daqui para a frente, o CREA-RS volte à estabilidade e que possa usar seus recursos de forma mais eficiente.

Dirigindo-se ao 1° vice-presidente em exercício, o Eng. Marcos ressaltou que, quando o ano começou, ninguém imagina o que aconteceria. “Pensava-se que seria uma Presidência tranquila e acabou sendo um ano que vai ficar marcado na história mundial. Tivemos um número muito pequeno de funcionários (as) contaminadas, devido às ações tomadas. Tivemos um belo aprendizado durante o ano”, concluiu.

Após o discurso de Rigatto, a Engenheira Química e de Seg. Trab. Giovana Jussara Gassen Giehl, inspetora-chefe de Santa Maria, fez um sugestão para que convidem a todos os suplentes das Zonais para que participassem também das reuniões, já que elas ocorrem virtualmente, sugerindo ainda que os outros inspetores também aderissem à ideia. A ideia foi bem aceita pelo grupo.

Outra pauta abordada foi a necessidade de um treinamento para os novos inspetores e membros de comissões. “Existe a chance de este treinamento ser feito virtualmente. Todos nós somos carentes de entender o Sistema Confea/Crea. Nós que estamos há anos ainda temos dificuldade de entender, imagina quem chega agora”, ressaltou.

Sobre o tema, o coordenador adjunto das Inspetorias, Eng. Civil Milton Pedrollo, sugeriu que os treinamentos fossem realizados separadamente, um grupo de inspetores, outro de membros das Câmaras, etc.

Em se tratando do treinamento para inspetores, a Eng. Civil Cristiane de Oliveira, gerente de Fiscalização e superintendente técnica interina, colocou-se à disposição para auxiliar com o curso, assim como com as atualizações. Além disso, ela apresentou o trabalho desenvolvido pela fiscalização durante este ano atípico. “A meta para 2020 era iniciar uma fiscalização em todos os hospitais do Rio Grande do Sul, o que se tornou inviável durante a pandemia. Com isso, o foco de 2020 mudou para a criação de procedimentos, além das fiscalizações de contratos em home office”, detalhou.

Também foi discutido o atendimento presencial e on-line das Inspetorias.

Já encaminhando para as considerações finais, a gerente das Inspetorias, Sonia Machado apresentou calendário sobre as férias das inspetorias no período de dezembro de 2020 e janeiro de 2021.

O coordenador Kercher fez um agradecimento especial aos representantes de Zonais e Representantes das câmaras presentes, pelo apoio durante as atividades e ações promovidas pela Coordenadoria. Relatou que teremos no ano de 2021 novos representantes de zonais, novos inspetores eleitos e membros novos indicados pelas câmaras. Frisou pelo cuidado da representatividade destes profissionais e desejou muita resiliência futura e que prezem pela saúde de todos.