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Engenharia e Agronomia asseguram funcionamento de serviços essenciais


Créditos: Arquivo CREA-RS

Manutenção de equipamentos de refrigeração e aquecimento de água em hospitais, fornecimento de energia elétrica, conserto de respiradores mecânicos, reforma de unidades hospitalares, produção e distribuição de alimentos. Em comum, todas são atividades imprescindíveis para a coletividade e, por isso, não podem ser paralisadas, como defende o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). 

“Na atual conjuntura de crise sanitária, é impensável a interrupção das atividades essenciais, como as de Engenharia e Agronomia, porque são elas que asseguram a vida das pessoas”, pontua o eng. civ. Joel Krüger, mencionando o Decreto nº 10.329/2020. “A Engenharia, por exemplo, está em pelo menos oito incisos da legislação federal que define atividades a serem executadas durante a pandemia de covid-19; desde monitoramento de equipamentos de infraestrutura, passando por fabricação de insumos químicos, até logística de carga”, destaca.  

Joel Krüger

 

Um dos setores que têm contribuído diretamente para preservação da saúde é o da Engenharia Industrial. “É fundamental a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado e das caldeiras nos hospitais para evitar colapsos e mais mortes”, recomenda o eng. mec. Marco Aurélio Braga, coordenador do Colégio de Entidades Nacionais (Cden) do Sistema Confea/Crea. “Precisamos ter a garantia de que essas atividades essenciais poderão ser executadas continuamente em cada estado, sem interrupção”, afirma o engenheiro, que também preside a Federação Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial (Fenemi), entidade ligada ao Sistema. “Nesse sentido, a Federação está trabalhando para esclarecer cada atividade imprescindível para os governos que estão implantando lockdown, a fim de que eles reconheçam a Engenharia como atividade humanitária.” 

Marco Aurélio Braga

 

A atuação do sistema profissional junto ao governo também é defendida pelo coordenador do Colégio de Presidentes dos Creas (CP). “Mais do que nunca temos que estar inseridos na tomada de decisão dos governos para dar nossa contribuição à sociedade, com soluções tecnológicas”, incentiva o eng. civ. Afonso Lins, que está à frente do Crea do Amazonas. “Demos as mãos ao governo local, integrando um grupo de trabalho para elaboração de laudo de fornecimento de oxigênio para Manaus”, conta, ao relembrar o apoio técnico dado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia no controle do colapso por falta do insumo, em janeiro passado.

Afonso Lins

 

O Crea também atua em outra frente em que a Engenharia se mostra essencial, a de infraestrutura. “Instalamos o Grupo de Trabalho BR-319, para que a rodovia que liga o Amazonas ao resto do Brasil, construída em 1970, seja recuperada e permita que o oxigênio e outros insumos cheguem para a população”, comenta com preocupação sobre os problemas da rodovia que causaram atrasos na entrega da carga de oxigênio enviada pelo governo federal à capital amazonense no início do ano. “Soluções de Engenharia irão contribuir para recuperação da ‘rodovia da vida’, como chamamos a BR-319”, ressalta Lins. 

 

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