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CREA-RS fiscaliza e requisita documentos do Hospital de Campo Bom


Créditos: Arquivo CREA-RS

Na manhã de segunda (22), o agente fiscal Homero Lopes, sob a supervisão de Alessandra Borges, visitou o Hospital de Caridade São Roque (Hospital de Campo Bom Dr. Lauro Reus) para verificar a responsabilidade técnica de serviços e atividades que exigem a presença de profissional da área industrial e segurança do trabalho.

Foi um entregue um Termo de Requisição de Documentos e Providências (TRDP) solicitando informações sobre a responsabilidade técnica pelo Laudo de Inspeção da Central de Gás Medicinal (Oxigênio) e Rede de Distribuição do hospital, para garantir a devida inspeção e manutenção de todo o sistema de distribuição de oxigênio do empreendimento hospital.

A demanda surgiu diante da ocorrência no Hospital Lauro Reus, de Campo Bom (RS), na manhã de sexta (19), quando 6 pacientes morreram, devido a possíveis falhas na distribuição interna de oxigênio.

De acordo com uma nota, a direção da unidade de saúde esclareceu “que havia 26 pacientes em ventilação mecânica na UTI e Emergência. Não houve em momento alguma falta de oxigênio aos pacientes, devido à rápida ação da equipe assistencial, que acionou imediatamente o Plano de Contingência — em decorrência de uma instabilidade na rede central de distribuição de oxigênio (O2) que durou aproximadamente 30 min. Segundo a direção técnica do hospital, diante da gravidade geral da situação em nível mundial, e não diferente no Rio Grande do Sul, este hospital opera atualmente com capacidade próxima a 300% acima da média. Considerando os fatos, foi imediatamente instaurada uma sindicância para verificar as possíveis causas da instabilidade temporária na central de oxigênio (O2).

A Air Liquide Brasil, fornecedora do oxigênio, também esclareceu, em nota:

“Apesar de caber à unidade de saúde gerir o seu próprio estoque de oxigênio, a empresa mantém os tanques criogênicos monitorados por telemetria e sua equipe de logística usa esta ferramenta para garantir a confiabilidade dos abastecimentos dos clientes. A partir das informações obtidas pelo monitoramento do tanque do Hospital Lauro Reus, a Air Liquide organizou a sua logística para reabastecer o tanque de oxigênio dentro do seu planejamento, sempre buscando otimização em virtude do apoio no combate à pandemia. Nesse intervalo, porém, na possibilidade de a capacidade do tanque atingir níveis mais críticos, imediatamente um alarme é acionado para que seja ativada a central de backup de oxigênio: um conjunto de cilindros que ficam de reserva e são utilizados em situações emergenciais. O backup de oxigênio do Hospital Lauro Reus precisou ser utilizado e a equipe de manutenção da instituição solicitou apoio da Air Liquide para o correto acionamento da central, pedido que foi prontamente atendido. É importante esclarecer, inclusive, que as equipes de manutenção de todos os clientes atendidos pela Air Liquide Brasil contam com o treinamento de sua equipe técnica para a devida operação dos tanques em diferentes situações”.

 

 

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