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Começa o Congresso Estadual de Engenheiros Agrônomos


Créditos: Arquivo Senge-RS

Com o tema Transformações e Inovação na Agricultura Brasileira, iniciou hoje o Congresso Estadual de Engenheiros Agrônomos (Coneagro) que acontece até o dia 11 de dezembro na sede do Sindicato dos Engenheiros (Senge-RS), em Porto Alegre.
Nesta edição o foco está no AgroLabs Brasil, que se baseia em maratonas de inovação e desenvolvimento de soluções de base digital de caráter interdisciplinar e colaborativo reunindo participantes em times, discutindo ideias que podem agregar no desenvolvimento da Agronomia brasileira.

Organizado pela Sociedade de Agronomia do Rio Grande do Sul, Associação dos Engenheiros Agrônomos de Porto Alegre (Aeapa), Engenharia%Prosa e iATOS, o evento conta com o patrocínio do Confea, do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), além do apoio institucional do CREA-RS, UFRGS e Mútua.

Representando o CREA-RS, o Eng. Agrônomo Valmor Christmann, também coordenador adjunto do Colégio de Entidades Regionais do Rio Grande do Sul (CDER-RS), lembrou do tempo que luta pela Agronomia do Estado. "Há mais de 40 anos estou batalhando pela nossa profissão. Quero dar parabéns para essa gurizada, o Leonardo Cera, Fábio Fanfa, pela coragem, pela vontade que estão tendo em reerguer nossa Sargs. Já estivemos muito mal mesmo, eu nunca desisti sempre fui voto vencido dentro da entidade e nunca desisti, tirava dinheiro do bolso para que a Sargs não morresse. Também sei que não vai ter emprego para agrônomos mais, vai ter trabalho para pessoas, mas essas pessoas podem ser Agrônoma. Então, realmente as mudanças estão sendo muito fortes, estamos vivendo aqui uma mudança, temos mais de 100 pessoas nos assistindo on-line, mas 20 pessoas presencialmente", apontou.

Presente na abertura, o diretor-geral da Mútua-RS, geólogo e eng. seg. Trabalho Pablo Palma, falou sobre os benfícios da Mútua. "A MÚTUA é um braço assistencial de profissionais e entidades, auxiliado a Sargs e a Aeapa, por exemplo, na realização deste evento", explicou.

"O Coneagro quando traz transformação e inovação, de certa forma ele transforma e inova, mas ele tem toda uma bagagem histórica relacionada à Sargs, especialmente, ao sindicato e a Confaeab, porque no momento do ato de criação da Mútua são entidades que estendem a mão e entendem a política do processo de representação profissional e fazem uma força política para que aconteça a ART, que é a mesma Lei da Mútua", destacou.

Para o diretor da Mútua, é muito importante o alinhamento entre as entidades em prol da valorização profissional. "É fundamental, ainda, que os papéis estejam definidos dentro do Sistema, para que possamos juntos avançar em todas as etapas de formatação de valorização dos profissionais", finalizou.

Presidente da Sargs, e um dos organizadores, o Eng. Agrônomo Leonardo Cera lembrou que este ano e o próximo servirão para aprendizado e experiência. "Em 2023, seremos os anfitriões do Congresso Brasileiro de Agronomia, que pela terceira vez ocorrerá aqui no Rio Grande do Sul. A primeira em 1969 em Porto Alegre; e a segunda, em 2008, com o então presidente da Sargs, Eng. Agrônomo Arcângelo Mondardo, realizado em Gramado. Em 2023, ocorrerá na zona sul do Estado, na cidade Pelotas, comemorando os 100 anos da Sargs e os 140 anos da Faculdade de Agronomia, a mais antiga em atividade no Brasil", ressaltou.

Vice-presidente da Região Sul da Confaeab, o eng. agrônomo Ivo Lessa respresentou o presidente da entidade, eng. agrônomo Cleber Santos e manifestou a alegria da organização do evento no estado do Rio Grande do Sul, reunindo profissionais. "O Congresso Nacional e este Estadual estão nos fazendo aprofundar essa discussão na mudança da participação não presenciais, mas também on-line das discussões. A Confaeab é parceira do nosso Congresso de 2023 na cidade de Pelotas, organização junto com a Sargs, sendo um grande desafio, mas importante para a valorização de nossas profissões", exaltou.

Anfitrião da sede do evento, o presidente do Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Senge-RS), eng. agrônomo Cezar Henrique Ferreira, abriu a sua manifestação ressaltando que em quatro oportunidades o Senge foi presidido por engenheiros agrônomos, dentre eles o vice-presidente, José Azambuja, que foi presidente por duas gestões. "É um sindicato extremamente voltado para questões do agronegócio brasileiro, com uma expressiva parcela de engenheiros agrônomos como profissional fundamental nesse processo todo, nos desafios que se avizinham por aí, como foi bem colocado pelo cerimonial na introdução", avaliou

Considera que o tema atual do Congresso, Transformações e Inovações na Agricultura, que tanto modificou a produção agrícola do país, colocando o país na posição que hoje está de protagonista, no cenário mundial na produção de alimentos, também vai repercutir muito fortemente nos desafios do futuro. "Até porque a população mundial, especialmente a população brasileira, está vivendo muito mais, quer dizer que vai precisar se alimentar por mais tempo e isso impacta profundamente a produção de alimentos, energia, fibras, e a economia mundial", exemplificou, disponibilizando ainda o Senge para participar desse processo e se interar com as demais entidades.

 

 

 

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