Notícia
CREA-RS realiza visita técnica a complexo eólico em Santana do Livramento
Esta é primeira usina de geração de energia elétrica da Eletrosul. Créditos: Arquivo CREA-RS
Conhecer estrutura, matriz energética e capacidade instalada, investimentos e os novos horizontes para a energia eólica no Rio Grande do Sul. Estes foram os temas tratados na visita técnica no Complexo Eólico Cerro Chato, em Santana do Livramento.
Conselheiros das Câmaras de Engenharia Elétrica e Mecânica e Metalúrgica, acompanhados de equipe de fiscalização do CREA-RS, conheceram a estrutura dos três parques, que compõem o Complexo Eólico Cerro Chato, que reforça o suprimento de energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN), com 570 megawatts, o que representa 37% da geração eólica atual do Brasil, atendendo o consumo de mais de 3,7 milhões de habitantes.
Na parte da tarde, agentes fiscais assistiram a uma apresentação do Eng. Eletricista Roberto Carlotto Batista, da Eletrosul, que falou sobre a expectativa de mercado da energia eólica, além do investimento no parque Coxilha Negra, que será instado em áreas limítrofes às unidades de aerogeradores já existentes da sua usina Cerro Chato. O novo complexo terá uma capacidade instalada de cerca de 302 MW (em torno de 7,5% da demanda média de energia eólica do Rio Grande do Sul). Também explicou os componentes de um aerogerador, como estrutura, painel de controle, disjuntor principal da Nacele, principais funções das pás e do gerador, entre outros temas.
Em média, o mercado calcula em aproximadamente R$ 5 milhões o aporte necessário para cada MW eólico instalado, assim sendo o desembolso da companhia poderá chegar próximo a R$ 1,5 bilhão. Na produção de energia a partir dos ventos, a companhia está entre as principais investidoras no Sul do País.
Na oportunidade, os agentes fiscais puderam sanar dúvidas que vão auxiliar nas ações de fiscalização.
