Notícia
Coema visita Ecobarreira do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre
Representantes do Conselho conheceram o projeto . Créditos: Arquivo CREA-RS
“Em visita a Porto Alegre, encontrei esse projeto e me chamou atenção. Decidi levar aos colegas e fazermos essa visita técnica como um embrião para que possamos interiorizar algum tipo de ação semelhante a esta”, comentou o Conselheiro Titular e membro da Comissão de Meio Ambiente do CREA-RS (Coema) eng. agr. Artur Barreto, natural de Bagé, no sul do Estado.
Na última quinta-feira (06), junto da presidente do CREA-RS, eng. amb. Nanci Walter, e de outros colegas da Coema, Barreto visitou a Ecobarreira, barreira ecológica que impede que o lixo flutuante que desce pelo Arroio Dilúvio, na avenida Ipiranga, em Porto Alegre, chegue ao Lago Guaíba.
“Tem engenharia em tudo que a gente vê e, por isso, viemos conhecer o trabalho profissional realizado aqui na Ecobarreira e buscar boas ideias pro Conselho”, disse a presidente Nanci. Também estiveram presentes o coordenador da Coema, eng. civ. Adriano Locatelli da Rosa, a coord. adjunta e 2º diretora financeira do CREA-RS, geól. Tamara França Machado, e a assessora administrativa Cristiane Castro.
.jpeg)
A Ecobarreira é mantida e coordenada pelo Instituto Safeweb e, em sete anos, recolheu mais de mil toneladas de resíduos, permitindo a reciclagem de uma parte deles. Conforme Luiz Carlos Zancanella Júnior, vice-presidente da Safeweb, o equipamento auxilia o meio ambiente de várias maneiras. “Se não houvesse essa barreira, os resíduos chegariam ao Lago Guaíba, e por consequência à Lagoa dos Patos e ao Oceano Atlântico. Além disso, alguns animais acabam se alimentando dos plásticos e resíduos, o que pode ser fatal, diminuindo a quantidade de vida no Arroio Dilúvio”, apontou.
A iniciativa conta com o apoio da Prefeitura de Porto Alegre para a coleta e destinação correta dos resíduos pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), bem como do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Esse é um belo parâmetro que serve tanto para questões fluviais como nas questões de educação ambiental, pois as pessoas conseguem visualizar a questão dos resíduos”, disse Marco Salinas, diretor de Gestão e Educação Ambiental do DMLU.
